sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Crônica



Bolacha doce.
Toda vez que tomo um ônibus, acontece. Viagens longas ou viagens curtas tanto faz é a mesma coisa. Sento-me sempre no banco da janela, coloco minha mala no outro banco ao lado, quando o ônibus não está cheio, pois odeio quando as pessoas que não usam desodorantes têm cheiro natural de cigarro, isso também me arrepia de decepção. Quando isso não me acontece respiro e penso. – Ufa! Estou com sorte, nenhuma criança agitada no ônibus nem suas mães que não as educam e que fazem de tudo para que essas crianças cresçam sem educação e com a alimentação descontrolada – É como se fosse lei, a lei de Murphy, eu penso nisso e acontece justamente o contrario, o alivio acaba quase antes de eu me ajeitar na poltrona. Entra a mãe e a avó* das crianças (que é uma das principais responsáveis pela má criação delas). Os rebeldezinhos já entram no meio de transporte pulando, como se fosse um pula-pula de rodas. A mãe grita, mas ninguém liga só os outros passageiros, um desses sou eu. Sentam em alguns minutos de pelejo, porém vem a pior parte. Aquele monte de bolachas recheadas e doces, que ao serem abertas exalam aquele fedor que pra quem não almoçou da mais fome e pra quem já fez pelo menos a primeira refeição do dia, tem a vontade de vomitá-la. O pior são as essências, o de baunilha que impregna no nosso nariz e não da pra tirar, fede mais do fumo de rolo, você passa a viagem toda com a cabeça fora da janela tentando sentir o cheiro de qualquer coisa, menos da baunilha. O de morango, um dos lideres em revirar o estomago e o pior que nem tem cheiro de morango, muito menos o gosto, acho que todo mundo sabe disso, e essas pessoas são enganadas pelos fabricantes, não sabem que o que estão comendo não tem o mínimo de vinculo com a fruta e por isso compram. O de côco então, nossa, parece tudo, menos côco. O odor nem se fale, amoníaco seria perfume perto desse “sabor”. A de milho verde – Uma dica importante – Se você não tomar banho após consumi-la é perigoso que fique com o cheiro e o gosto pra sempre, na roupa, no cabelo e em todas as partes do corpo que seja constituída por células. Tudo bem temos que ter uma relação social boa, somos civilizados, mas tem horas que me da vontade de ir para a Antártida conversar com os pingüins. Se ainda fosse só o cheiro acho que até conseguiria relevar, produto ruim, barato, feito em países de terceiro mundo com mão de obra tão barata quanto às próprias bolachas. O que não da pra agüentar é o barulho produzido quando se tira a bolacha do pacote. Já até sei quando é a ultima, sem olhar para o pacote do meu companheiro de viagem. As minhas contas são simples. Para consumir um pacote de 10 bolachas o cidadão leva 3 minutos e 45 segundos. Minha soma é a seguinte, cada bolacha leva um segundo a mais que a outra pra ser retirada. Ex. A primeira leva um segundo pra ser retirada, a quarta, 4 segundos, assim sucessivamente. Para mastigar, ele leva cerca de 30 segundos (quando não está com muita fome), pois a bolacha cola no céu da boca e nos dentes, e todo mundo faz isso, retira os resíduos da bolacha mastigada com a língua e engole. Então eu fico desesperado durante 3 minutos e 45 segundos por pacote consumido. Normalmente as minhas viagens são de 35 minutos, ou seja, 10% dela eu passo incomodado e ansioso para chegar logo ao meu destino. Depois, na volta me preparo, começa tudo de novo, tudo de novo…

Co

A midia apela? ou a gripe ta pegando?


Dizem por ai, nos blogs e tópicos da vida que a gripe normal mata mais que a gripe suína, é claro, a suína começou agora, é nova e muita gente tem que ficar precavida. Mas e os acidentes de carro? fumantes, pessoas que morrem por falta de orgãos? Onde fica? O ser humano só pensa nele, quando se fala de gripe suína, todos poe a mao na frente do nariz fica com medo e etc. Nas escolas, imagine se uma criança, que normalmente sente dor de cabeça, de garganta, o que é normal nessa idade, imagine a descriminação que ela vai receber dos coleguinhas de sala? Até onde a mídia vai ser comprada pela industria famacêutica? a fabricante do Remédio Tamiflu, Roche Pharmaceuticals, com certeza está gostando disso, talvez a gripe eqüina vem ai…Eu até posso fazer pós em biologia, porque de tanto ouvir falar na tal H1N1, no almoço, no café e no jantar eu já me especializei na enfermidade.

Concordo com Arbex



Em meio tantas informações ou algumas destorcidas, como eu já disse em outro artigo nesse mesmo blog, a desinformação é maior. Como disse o Jornalista José Arbex Júnior, escritor e professor na PUC-SP, “a mídia desinforma”. Nos parece que é obrigado um dono de um veiculo de comunicação ser dono de todos os outros meios, radio, TV, website, e impressos. Será que isso é capitalismo? Será que vivemos encantados com a tecnologia? TV digital, rádio digital, celulares que fazem tudo – daqui a pouco iremos ter chips no cérebro pra ter a comodidade de não precisar mexer os dedos – coisas que só deixa o povo mais burro, que simples tecladas em botõezinhos que nos leva em um mundo que não é o nosso. Tudo o que a propaganda quer é o nosso consumo – a nossa comodidade, mas no sentido ruim – quanto maior o consumo maior o capital, que financia o jornais pra gente ter alguma coisa pra assistir, o que poucos percebem, é que nossa ação automática de chegar em casa e ligar a televisão não faz parte da cultura, não ajuda no salário do trabalhador e só enriquece uma única classe, a mais poderosa e isso sim faz parte da manipulação. O freak show que passa na Globo, chamado de Criança Esperança me faz olhar pela semiótica. O idiota do Renato Aragão – que ninguém gosta – é vendido como bonzinho pelo veículo,e ainda acha que é papai noel. Eles fazem show com a desgraça do nosso país, mostrando crianças carentes que fazem parte de projetos do leão marinho, dendo que há um oceanos de pessoas que não tem água potável pra beber, um bem natural, todos tem direito… E as outras? E as meninas que se prostituem pra encher a barriga? -e acaba enchendo de outra forma – A Tramontina e a Globo que usa o nome de nossas crianças para encher o a própria?? O Brasil se divide no excesso, no extremo: Poucos com muito, muitos com nada. E olha que alguns otmistas dizem que nosso país esta crescendo… pra onde, por onde, que ponto de vista?